Entenda processo trabalhista movido por ex-backing contra a cantora Claudia Leitte

  • 14/01/2025
(Foto: Reprodução)
Danilo Souza abriu uma reclamação trabalhista contra a cantora, o marido e os pais dela, além de cinco empresas administradas pela artista. Decisão cabe recurso. Claudia Leitte Joilson Cesar/Ag. Picnews A cantora Claudia Leitte foi condenada, em primeira instância, em uma ação trabalhista movida por Danilo Souza, conhecido como Danilo Black, ex-backing vocal da banda da artista. Em documentos obtidos pelo g1, foi constatado que um processo concluído em setembro de 2023 reconheceu o vínculo empregatício entre as partes. A decisão cabe recurso, no entanto, o julgamento ainda não tem data definida. Danilo Souza abriu uma reclamação trabalhista contra Cláudia Leitte, o marido e empresário dela, Márcio Pedreira, os pais, Ilna Leite e Claudio Inácio Leite, além de cinco empresas administradas pela artista. O cantor alegou que foi contratado por Claudia Leitte em janeiro de 2018, para atuar como backing vocal, recebendo inicialmente o valor de R$ 700 por apresentação, chegando a R$ 1.400 ao final do vínculo, no início de 2022. O g1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da cantora Claudia Leitte e aguarda retorno. Danilo Souza disse que que não teve a carteira assinada, não recebeu verbas rescisórias e fazia entre cinco a oito shows por mês. No entanto, por causa da pandemia da Covid-19, não fez apresentação presencial durante o período, mas participou de três transmissões ao vivo. O backing vocal também relatou que ele outros 14 membros da banda foram diagnosticados com Covid-19, durante shows ocorridos entre 29 e 31 de dezembro de 2021, no Rio Grande do Norte. Ele afirmou ter sido dispensado durante o afastamento, em decorrência da doença, sem justa causa. Segundo ele relatou no processo, Claudia Leitte adotava medidas de proteção contra a Covid-19, porém os integrantes da comissão técnica e banda viajaram juntos no mesmo ônibus, onde estavam constantemente pessoas com sintomas gripais. Uma testemunha informou que um integrante da técnica e outra do staff pessoal da artista, que só viajavam no jatinho de Claudia Leitte, passaram a transitar de ônibus com os outros membros da equipe, pois representavam risco à saúde da cantora. Conforme a decisão da Justiça, foi comprovado que houve negligência por parte de Claudia Leitte e determinado o pagamento de R$ 5 mil de indenização a Danilo Souza. A cantora, o esposo e os pais foram condenados subsidiariamente. Isto é, caso as empresas não paguem o valor, serão responsabilizados pela dívida. Claudia Leitte fala sobre ensaio de verão com palco 360° e promete homenagear 'raízes do axé' no carnaval: 'falar de quem veio antes' MP-BA apura suposto racismo religioso de Claudia Leitte Secretário de Cultura comenta sobre Claudia Leitte substituir nome de orixá em música Em dezembro de 2024, Claudia Leitte se envolveu em uma polêmica após o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, usar as redes sociais para fazer críticas depois de Claudia Leitte substituir mais uma vez o nome de Iemanjá, a orixá das águas, na letra da música "Caranguejo". A situação em questão aconteceu no dia 14 de dezembro, durante a o primeiro show de ensaio de verão da artista no Candyall Guetho Square, em Salvador, onde fica a sede da Timbalada - banda criada por Carlinhos Brown. Em vídeos que viralizaram na web, a cantora aparece cantando “Eu canto ao meu Rei Yeshua” (Jesus em hebraico) ao invés de “Saudando a rainha Iemanjá”, como já fez em outros shows pelo Brasil desde 2014, mesmo período em que se converteu evangélica. Sem citar o nome da artista e sem trazer o trecho, Tourinho compartilhou cards com um longo texto exaltando a importância do Axé e chamando atenção para a origem do ritmo nas religiões de matriz africana. Entre os internautas que manifestaram apoio ao ex-secretário na postagem está a cantora Ivete Sangalo, que escreveu "SIM", com emojis de aplausos. Carlinhos Brown sai em defesa de Claudia Leitte após polêmica por mudança em letra de música: 'Não é racista' Vencedora de prêmio Jabuti critica Claudia Leitte após artista substituir nome de orixá em música: 'terrorismo religioso' Após a repercussão do caso, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito para apurar um possível ato de racismo religioso cometido pela cantora. O órgão informou que recebeu a situação através da Iyalorixá Jaciara Ribeiro e do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro). O inquérito foi instaurado por meio da Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa. O procedimento vai apurar a "responsabilidade civil diante de possível ato de racismo religioso consistente na violação de bem cultural e de direitos das comunidades religiosas de matriz africana, sem prejuízo de eventual responsabilização criminal". No dia 30 de dezembro, Claudia Leitte se manifestou sobre o assunto em coletiva de imprensa realizada antes da apresentação no Festival Virada Salvador. “Eu acho que esse assunto é um assunto muito sério. Daqui do meu lugar de privilégios, racismo é uma pauta para ser discutida com muita seriedade, não de forma tão superficial”, afirmou. "Eu prezo muito pelo respeito, pela solidariedade, pela integridade. A gente não pode negociar esses valores de jeito nenhum, nem colocar isso dessa maneira, jogado ao tribunal da internet. É isso", concluiu. Na ocasião, a artista não cantou a música "Caranguejo", alvo da polêmica, durante o show. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/01/14/processo-trabalhista-claudia-leitte-ex-backing-vocal.ghtml


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