'Viado merece morrer' e 'desonra da família': empresa é condenada a pagar R$ 10 mil para ex-funcionário que sofreu ofensas homofóbicas

  • 26/04/2024
(Foto: Reprodução)
Vítima trabalhava como repositor em loja na Baixa dos Sapateiros, em Salvador. Decisão cabe recurso. Justiça condena empresa a pagar indenização a funcionário que sofria ofensas homofóbicas durante trabalho em Salvador Reprodução/TV Bahia Um homem deverá receber R$ 10 mil de indenização após sofrer ofensas homofóbicas em seu local de trabalho. A vítima trabalhava como repositor em uma loja na Baixa dos Sapateiros, em Salvador, onde ouvia declarações como "viado merece morrer" e "desonra da família". 📱 NOTÍCIAS: Faça parte do canal do g1 Bahia no WhatsApp As agressões eram feitas pelos colegas de trabalho do funcionário, sem intromissão ou defesa por parte de seus superiores. Diante desse cenário, a 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) rejeitou a argumentação da empresa e confirmou a sentença determinada em primeira instância. Ainda é possível recorrer contra a decisão. Entenda o caso A assessoria do TRT-BA contou que o funcionário entrou na empresa em 2019 e, conforme relato dele, era bastante discriminado por sua orientação sexual. A vítima afirmou que ouvia ofensas como "viadinho pão com ovo" e "goiabinha" por parte de um vendedor e de outro repositor. Isso era feito na presença da gerente. O funcionário denunciou que era ainda ameaçado por um dos agressores a não contar à chefia sobre o caso. Caso contrário, o agressor iria "lhe encher de porrada". LEIA MAIS Médico que atendeu paciente de peruca em protesto contra homofobia volta a denunciar preconceito em hospital na Bahia Brasil registra 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ em 2023, uma a mais que 2022, e segue como país mais homotransfóbico do mundo Ao levar o caso à Justiça, a juíza da 34ª Vara do Trabalho condenou a empresa a pagar R$ 10 mil por danos morais. Mas o empreendimento recorreu, buscando anular a indenização. O processo, então, foi remetido à segunda instância da justiça trabalhista, que manteve a sentença. "Por mais informal que seja o ambiente de trabalho, deve pautar-se pelo respeito às individualidades, não havendo espaço para uso de linguagem depreciativa e com conotação manifestamente discriminatória", argumentou a desembargadora Ana Paola Diniz, relatora do caso. Ela ressaltou que o valor aplicado é até considerado módico diante da gravidade do caso e do porte da empresa. Sua decisão foi seguida de forma unânime pelos demais magistrados da turma. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2024/04/26/empresa-condenada-indenizacao-homofobia.ghtml


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